quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Origem e história da domesticação


As origens do cão doméstico baseiam-se em suposições, por se tratar de ocorrências de milhares de anos, cujos crescentes estudos mudam em ambiente e datação dos fósseis. Uma das teorias aponta para um início anterior ao processo de domesticação, apresentando a separação de lobo e cão há cerca de 135 000 anos, sob a luz dos encontrados restos de canídeos com uma morfologia próxima à docinzento, misturados com ossadas humanas.[3] Outras, cujas cronologias são mais recentes, sugerem que a domesticação em si começou há cerca de 30 000 anos, os primeiros trabalhos caninos e o início de uma acentuada evolução entre 15 000 e 12 000, e por volta de 20% das raças encontradas atualmente, entre 10 000 e 8000 anos no Oriente Médio.[4][5] Além das imprecisões do período, há também discordâncias sobre a origem. Enquanto especula-se que os cães sejam descendentes de uma outra variação canídea, as mais aceitáveis são a descendência direta do lobo cinzento ou dos cruzamentos entre lobos e chacais.[6]
As evidências baseiam-se também em achados arqueológicos, já que foram encontrados cães enterrados com humanos em posições que sugerem afetividade.[7] Segundo estes trabalhos de pesquisa, o surgimento das variações teria ocorrido por seleção artificial de filhotes de lobos-cinzentos e chacais que viviam em volta dos acampamentos pré-históricos, alimentando-se de restos de comida ou carcaças deixadas como resíduos pelos caçadores-coletores. Os seres humanos perceberam a existência de certos lobos que se aproximavam mais do que outros e reconheceram certa utilidade nisso, pois eles alertavam para a presença de animais selvagens, como outros lobos ou grandes felinos. Mais sedentários devido ao desenvolvimento da agricultura, os seres humanos então deram um novo passo na relação com os caninos. Eventualmente, alguns filhotes foram capturados e levados para os acampamentos na tentativa de serem utilizados. Com o passar dos anos, os animais que, ao atingirem a fase adulta, mostravam-se ferozes, não aceitando a presença humana, eram descartados ou impedidos de se acasalar. Deste modo, ao longo do tempo, houve uma seleção de animais dóceis, tolerantes e obedientes aos seres humanos, aos quais era permitido o acasalamento e que, quando adultos, eram de grande utilidade, auxiliando na caça e na guarda. Esse gradual processo, baseado em tentativas e erros, levou eventualmente à criação dos cães domésticos.[4][8][9]
Exemplar em Pompeiamosaico romano com o aviso Cave canem ("Cuidado com o cão") era um motivo popular nas vilas romanas, já que estes animais tornaram-se comuns como cães de guarda das casas.
Foi ainda durante a Pré-História que surgiram os primeiros trabalhos caninos e, com isso, começaram a fortalecer os laços com o ser humano. Cães de caça e de guarda ajudavam as tribos em troca de alimento e abrigo. Com o tempo, aperfeiçoaram o rastreio e dividiram o abate das presas com os humanos.[4] Por possuírem alta capacidade de adaptação, espalharam-se ao redor do mundo, levados durante as migrações humanas e aparecendo em antigas culturas romanas, egípcias, assírias, gaulesas e pré-colombianas, tendo então sua história contada ao lado da do homem.[10]
No Egito Antigo, os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, bem como utilizados na caça e adorados na forma do deus Anúbis. Esta relação com os mortos teria vindo do hábito de se alimentarem dos cadáveres, assim como os chacais. No continente europeu, mais precisamente na Grécia Antiga, cães eram relacionados aos deuses da cura, com templos que abrigavam dezenas deles para que os doentes pudessem ser levados até lá e terem suas feridas lambidas. Neste período, também combateram junto aos exércitos de Alexandre, o Grande, espalhando-se pela Ásia e Europa. Na Gália, além de guardiões e caçadores, detinham a honra de serem sacrificados aos deuses e enterrados nos túmulos de seus donos. Durante o período do Império Romano, os cães, sempre fortes e de grande porte, foram utilizados para a diversão do público em grandes brigas no Coliseu de Roma.[4] Trazidos da Bretanha e da parte ocidental da Europa, eram mantidos presos e sem alimentos, para que pudessem ficar agressivos durante os espetáculos, nos quais deviam matar prisioneiros, escravos e cristãos. Sua fama ficou tão grande que as raças da época quase foram extintas, devido ao exagerado uso em guerras e apresentações.[9][11][12]
Cães têm sido criados em uma variedade de formas, cores e tamanhos tão grande que a variação pode ser ampla mesmo dentro de uma sóraça, como acontece com esses Cavalier King Charles Spaniel.
Um caçador em 1885 com uma grande matilha de Beagles, uma raça de cães de caça. Em princípio, cães eram criados por suas habilidades de trabalho. Após, entraram nos lares como companheiros de vida.
Com o fim do Império Romano, o mundo entrou na fase da Idade Média, já com os cães espalhados pelo continente europeu, levados pelos mercadores fenícios do Oriente Médio à região mediterrânea e adentrado a região seguindo soldados romanos. Foi nessa época que os caninos perderam o relativo prestígio de antes, já que doenças como a peste negra assolavam a Europa e eram os cães que comiam os cadáveres nas periferias das cidades. A Igreja Católica, enquanto instituição mais influente, passou a relacioná-los à morte e considerá-los criaturas das trevas. Sua mentalidade supersticiosa popularizou-os como animais de bruxas,vampiros e lobisomens. Tal influência, por incentivo da Inquisição, resultou em matanças de lobos, cães e híbridos. Indo ainda mais além, estipulou decretos que diziam que se qualquer preso acusado de bruxaria fosse visitado por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerado culpado de bruxaria e queimado na fogueira. Apesar de toda a perseguição, no fim deste momento, os cães já começavam a ser vistos como companhia infantil.[11][13]
Durante o Renascimento, a visão negativa sobre os cães foi desaparecendo, já que caíram no gosto dos nobres. Durante este período, os caninos eram utilizados para a caça esportiva e criados com cuidado dentro dos canis de cada castelo. Com as famílias livres para desenvolverem suas próprias raças, as variedades de cada região começaram a surgir. Estas novas raças eram consideradas tesouros não encontrados em nenhum outro lugar do mundo, e por isso, dadas de presente entre a nobreza, por representarem grande sinal de riqueza. Esta atitude ajudou a difundir ainda mais a variedade e a preservar determinadas raças, quando em seu lugar de origem acabavam exterminadas. Adiante, também na Europa, nasceram os cães de companhia, já que o apreço por eles crescia, conforme se via a fidelidade. Guilherme de Orange dos Países Baixos chegou a declarar que seu cão o salvou de um atentado. Ao mesmo tempo que a diversidade crescia no continente, tribos siberianas usavam seus cães para praticamente tudo, já que eram bastante fortes e úteis para locomoção e outras atividades. Estes caninos, importados da Sibéria, ajudaram o ser humano na conquista dos polos pelos primeiros homens a pisar no Polo Sul e Polo Norte, puxando seus trenós.[11]
No período das grandes navegações, os homens migraram ao Novo Mundo com seus caninos. Apesar de não serem desconhecidos dos povos pré-colombianos, a variedade o era. Também durante a conquista, a presença deste animal teve sua utilidade: nas guerras contra os nativos, farejadores eram utilizados para encontrar e matar os índios. A respeito disso, há a lenda de que, na atual República Dominicana, milhares de indígenas foram exterminados por uma tropa de 150 soldados de infantaria, trinta cavaleiros e vinte cães rastreadores.[9] Durante o século XIX, apesar de polêmicos, os treinamentos dos caninos para lutas e guerras, ganhou popularidade como na época de Alexandre. Nessa fase, algumas raças foram compostas por animais menores, mais brutos e de musculatura mais forte, como o bull terrier.[4]<re name=CNHA />
No século seguinte, eventos tornaram a marcar a evolução canina. As guerras mundiais extinguiram as raças das regiões mais afetadas e ajudaram a popularizar as variedades militares, como o pastor alemão e o dobermann, enquanto rastreadores. No Japão, em plena guerra, o imperador decretou que todos os cães que não pastores alemães fossem mortos para a confecção de uniformes militares com seu couro. Devido a isso, muitos criadores de akitas cruzaram seus animais com pastores alemães, para tentar fugir ao decreto. Os resultantes destes cruzamentos, levados aos Estados Unidos pelos soldados, foram os primeiros na criação de mais uma nova raça. Foi também após as guerras mundiais que surgiram os primeiros centros de treinamento de cães-guia de cego.[10][11]
Modernamente, apesar de fazer parte da história humana desde a imagem divina aos soldados das guerras, o cão tornou-se um animal de estimação apenas no século XX, já adaptado aos modos de vida dos seres humanos, devido a sua habilidade de fazer de diversos ambientes os melhores possíveis, e ao voltar suas capacidades de aprendizado à domesticação. Diz-se que esta mútua relação entre os dois mais numerosos carnívoros do mundo deve-se à compreensão e à evolução cerebral canina em entender o que querem as pessoas.[14]

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Como escolher um cão para apartamento


É uma interpretação errada comum que se você mora em um apartamento, você não pode ter um cachorro. No entanto, há muitos cães que combinam bem com a vida de apartamento, não importa qual o seu gosto. Neste artigo, nós iremos examinar os tipos de cães que combinam melhor com a vida de apartamento, bem como alguns que você irá querer evitar para o seu apartamento.
Antes de explorarmos as raças mais compatíveis, vamos ver algunas precauções das quais você irá querer tomar cuidado antes de sair e conseguir um cão. Ambas envolvem consultar o seu locador e o seu acordo de contrato.  
  1. Verifique com o seu locador: Você sempre deve verificar com o seu locador antes de comprar ou adotar um cão. Alguns apartamentos não permitem cães de jeito nenhum, não importa o lugar ou tamanho. Isto muitas vezes é por causa de problemas de destruição de propriedade. Outros apartamentos permitem cães. Alguns irão cobrar o que é chamado de “aluguel de animal de estimação”, e podem requerer um depósito para o seu cão também. Assegure-se de verificar todas estas coisas antes de trazer um novo cão para a sua vida.
  2. Restrições de raça: Depois que você tiver verificado com o seu locador e eles permitirem animais, assegure-se de verificar as restrições de raça. Alguns apartamentos, especialmente em cidades, terão restrições de quais raças você pode ter. Estas são normalmente raças que podem ser consideradas agressivas ou protetoras. Estas normalmente incluem Rottweillers, Dobermans, Pit Bulls, Pastores Alemães, e Boxers. A maioria dos estabelecimentos terá uma lista detalhada das raças de cachorro que eles não permitem nos prédios. Após ter certeza de que cães são permitidos onde você mora, será hora de escolher o seu cachorro.
Agora nós iremos explorar as muitas raças que serão adequadas para viver em um apartamento. Se uma destas raças atrair seu interesse, é importante primeiro realmente investigar a personalidade da raça e necessidades antes de conseguir um. Esta é uma coisa comum de se fazer não importa se você vive em um apartamento ou não. Só porque um cão é compatível com apartamentos não significa que ele é compatível com você.  
Estas raças a seguir são adequadas para apartamentos e são de tamanho pequeno a médio, começando com as menores.  
Raças Pequenas: 
  1. Chihuahua – Esta raca é comumente conhecida como a menor raça de cachorro. Eles vêm no tamanho normal e também na variedade miniatura que tem, no máximo, de 0,9kg a 1,36kg. Chihuahuas não são somente compativeis para apartamentos por causa do seu tamanho, mas por causa do seu temperamento. Enquanto eles precisam ser levamos para caminar a cada dia para queimar o excesso de energia, eles ficam igualmente felizes em descansar em casa com você.
  2. Dachshund – Os inconfundíveis cães apelidados de “cão salsicha” são uma das raças pequenas de cachorro mais populares. Eles são ideais para um apartamento por causa do seu tamanho e necessidades de exercício. Eles se tornam enérgicos, mas não tanto quando muitos cães pequenos, como os terriers. Esteja ciente de que esta raça pode ter problemas de coluna quando idosa.
  3. Pug – Esta raça está se tornando uma das raças de cães pequenos mais populares por aí! Eles são pequenos e muito afetivos! Eles requerem algum exercício, mas por causa dos seus narizes para dentro eles podem ter problemas de respiração. Você precisaria ter certeza de que o seu cão não irá precisar escalar muitas rampas ou escadas no seu prédio porque eles ficam facilmente sem fôlego.
  4. Bichon Frise – Estes pequenos cães lembram em certa forma os poodles, mas têm uma personalidade toda deles. Eles são pequenos, pesando em torno de 2,27kg a 3,17kg. Eles exigem uma caminhada leve todos os dias. Eles estão ganhando popularidade como uma raça inteligente e afetiva.
  5. Poodle – Todo mundo é familiarizado com esta raça de cachorro. As raças de poodle que são mais adequadas para apartamento são ou o Poodle Toy ou o Miniatura. Poodles Standard são maiores e enérgicos demais para viver em um apartamento. Toys e Miniaturas, no entanto, são muito bem equipados para viver em um apartamento e na cidade.
  6. Buldogue Francês – Esta é uma raça pequena de cachorro que não é tão popular ou comum mas é bem adequada para a vida de apartamento. Eles são pequenos e tem atitude similar à do Pug, especialmente com os problemas de respiração que eles enfrentam. Ao mesmo tempo, no entanto, eles vêm equipados com a atitude e teimosia de um Buldogue Inglês em pacote pequeno.
  7. Lhasa Apso – Esta raça é de tamanho pequeno e tem ganhado popularidade através dos anos. Eles exigem escovação visto que sua pelagem é mais longa que a maioria. Eles exigem caminhadas leves, mas ficam igualmente felizes em ficar em casa e tirar uma soneca!
  8. Pequinês – Embora eles sejam cães felizes, os pequineses são um dos cães pequenos de menos energia. Eles trazem muitas preocupações de saúde e responsabilidade como problemas de respiração, problemas de coluna e escovação, mas sua personalidade doce e lealdade faz com que tudo valha a pena.
Raças Médias 
  1. Clumber Spaniel – Embora o termo “Spaniel” possa causar preocupação quanto à hiperatividade e caça infinita, este não é o caso para o Clumber. Eles podem ser usados como um cão de caça, mas eles não são o cachorro mais rápido do mundo. Eles têm personalidades doces e exigem caminhadas leves.
  2. Basset Hound – Bassets são cães de caça de energia muito baixa. Eles têm tamanho médio e são muito amáveis e ótimos animais de estimação. A única preocupação com esta ótima raça é o quanto eles latem. Assim como qualquer outro cão de caça, eles tendem a uivar. Este não é sempre o caso, mas assegure-se do histórico do seu cão quanto à latidos antes de trazê-lo para um complexo de apartamentos.
  3. Petit Bassett Griffon Vendeen – Esta é uma raça de cachorro da qual a maioria nunca ouviu falar e alguns nem conseguem pronunciar, mas o apelidado “PBGV” é um dos cães mais zelosos e afetivos por aí. Eles são visualmente parecidos com o Basset Hound, apenas com pêlo mais longo e rijo. As mesmas regras de uivo se aplicam a estes caras!
  4. Basenji – Esta raça é bem menor que as acima. É uma raça menor e luzidia que é única em muitos sentidos. Eles são um pouco menos populares e incomuns, pois eles não latem. Isto pode ser uma excelente característica em um cão vivendo em um apartamento. Eles fazem algo parecido com cantar, mas esta não é uma ocorrência comum.
  5. Whippet – O Whippet é para o morador de apartamento que procura por um cão realmente elegante. O Whippet é basicamente a versão menor do Greyhound. Eles são enérgicos mas não tão enérgicos quanto um Greyhound. Eles exigirão caminhadas diárias. Eles são cães muito tímidos e afetivos.
Se o seu gosto pessoal é por um cão maior, não tema. Existem raças maiores que são ideais para apartamentos também! 
Raças Grandes 
  1. Malamute do Alaska – Estes são cães realmente grandes que são recordativos dos grandes cães de trenó do Alaska. Eles são cães bonitos que são enérgicos, e podem exigir uma caminhada a cada dia, mas eles ainda ficam felizes em ficar em um pequeno apartamento com você. Eles também exigem escovação. Eles são cães muito afetivos.
  2. Terra Nova (Newfoundland) – Estes cães só podem ser vistos como grandes ursinhos! Eles cães grandes pretos ou preto e branco (chamado Landseer) que têm aproximadamente o tamanho de um São Bernardo. Eles são altamente afetivos e ótimos com crianças e todas as pessoas. Eles exigem caminhadas regulares. Eles também exigem escovação regular devido à sua longa e grossa camada de pêlos.
  3. Mastiff – Há duas raças diferentes de Mastiffs. Elas são Bull Mastiffs e Mastiffs. Se um cão muito grande faz mais o seu estilo, você irá querer ter um Mastiff. Eles são incrivelmente grandes com uma pele adoravelmente caída nos seus rostos. Eles não são muito ativos, e são muito bem adequados para a vida de apartamento. Se você está preparado para lidar com uma grande quantidade de saliva e um cão de colo muito grande, o Mastiff é ideal para você. O Bull Mastiff é só um pouco menor e tem um rosto do tipo Boxer/Bulldog. Bull Mastiffs têm o mesmo temperamento e são igualmente adequados para a vida de apartamento.
  4. Dog Alemão (Great Dane) – O Dog Alemão é conhecido como uma das maiores raças de cachorro. Embora possa parecer ridículo manter um cão de 60kg no seu apartamento, eles na verdade são ideais. Apesar de eles serem cães grandes, eles tem uma energia relativamente baixa e só exigem escovação leve. Eles são muito afetivos e brincalhões. Eles são bons com crianças e pessoas em geral.
  5. São Bernardo – o São Bernardo é uma raça de cachorro grande muito conhecida. Eles são similares ao Malamute e ao Terra Nova no sentido de que precisam de uma boa quantidade de escovação, mas são grandes e afetivos. Eles são bem adequados para a vida de apartamento desde que você esteja disposto a caminhar com eles pelo menos algumas vezes por semana.
  6. Old English Sheepdog – Esta raça é uma que pode não ser tão comum quanto as outras. Eles são altamente reconhecíveis e irão certamente lhe obter alguns olhares pelo caminho! Eles exigem muita escovação e cuidado, mas são altamente afetivos e são boas companhias de baixa energia para a sua vida de apartamento.
Agora que nós exploramos muitas raças que são ótimas para a vida de apartamento, vamos ver algumas das quais você irá querer ficar longe.  
  1. Raças esportivas – Você irá querer ficar longe de raças de cães esportivos. Estas raças têm normalmente uma energia muito alta! Estas incluem Setters (Inglês, Gordon, Irlandês), Retrievers (Golden, Labrador, Chesapeake Bay), e Pointers (Vizslas, Pêlo Curto Alemão, Inglês). Estes são só para nomear alguns. Embora muitas destas sejam raças muito populares, eles são mais adequados para viver no campo ou em uma casa grande.
  2. Cães de caça – Cães de caça são menos que ideais para viver em apartamento por causa do seu nível de energia e seu nível de barulho. Algumas destas raças incluem os Coon Hounds (Pretos e dourados, Blueticks, Plott e Walker). Eles também incluem os Greyhounds. Greyhounds são excluídos somente por seu nível de energia. O último cão de caça que não é adequado para a vida de apartamento é o Beagle. Os Beagles podem ser muito barulhentos e muito ativos.
  3. Raças de Pastoreio – A maioria das raças de pastoreio têm energia muito alta, e ficará muito entediada com um estilo de vida de apartamento. Algumas destas raças incluem os Collies, Border Collies, Bearded Collies e Pastores de Shetland. Qualquer uma destas raças poderia desenvolver um comportamento destrutivo vivendo em um apartamento.
  4. Huskies Siberianos – Esta raça é comumente conhecida como um cão de trabalho, um cão de trenó. Eles são mais felizes quando estão trabalhando e podem se tornar entediados e destrutivos se mantidos em um apartamento pequeno.
  5. Dálmatas – Esta raça, embora popular e bonita, tem energia muito, muito alta. Eles não são freqüentemente vistos assim, então muitos acabam sem um lar. Embora sejam muito bonitinhos, eles podem se tornar destrutivos na vida de apartamento.
  6. Terriers – Embora algumas raças de Terrier possam se dar bem com a vida de apartamento, eles são na maior parte muito enérgicos e irão exigir muita energia. Eles se adaptam melhor com uma casa com jardim ou com um cercado de exercício para cachorros nos quais eles tenham liberdade para correr. Eles também são bem barulhentos, e seu freqüentemente agudo latido pode ser um incômodo para os vizinhos em um complexo de apartamentos.
  7. Raças de Guarda – Como mencionado no começo, alguns apartamentos podem não permitir que você tenha certas raças nos prédios. Elas não apenas são freqüentemente não permitidas, mas também não são adequadas para a vida de apartamento. Elas são grandes e exigem muito exercício e tempo e disciplina. Estas raças incluem Rottweillers, Dobermans e Pit Bulls.
Espero que agora você tenha um bom entendimento de quais raças são melhores para um apartamento. Lembre-se de sempre pesquisar uma raça antes de adotar ou comprar! Boa sorte em encontrar um novo companheiro de vida!

Como fazer o pelo do seu cão brilhar


Cabelo bonito: Nós queremos isso para nós e para nossos animais de estimação. Um lindo pelo significa que o cão tem a pele saudável. Isso não significa, contudo, que o dono do cão passou muito tempo mantendo a pelagem bonita. Você não tem que ser um tratador profissional para fazer seu cachorro brilhar, existem coisas que você pode fazer em casa. Com algumas dicas, você estará em seu caminho para fazer o pelo de seu cão brilhar.
A primeira coisa a entender é o que faz o pelo de um cão brilhante. Não é porque ele é besuntado com produtos para cabelo ou levado para o tratador semanalmente. Um pelo brilhante significa que o cão é saudável. Então, ao invés de se concentrar no pelo do seu cão, foque na saúde dele. Focar na sua saúde terá mais benefícios, incluindo o prolongamento de sua vida. 
  • Alimente o cão com alimentos de boa qualidade. O que o seu cachorro come pode afetar sua saúde. Os alimentos para o seu cão devem ter uma boa quantidade de proteína, equilibrada com vitaminas e minerais. Para descobrir qual é o melhor alimento para seu cão, converse com seu veterinário. Ele ou ela pode sugerir exatamente que tipo de comida de cachorro que você precisa para manter a saúde do seu filhote.Comprar o alimento mais barato do supermercado não é uma boa idéia.
  • Certifique-se que recebe vitaminas. Ácidos graxos ômega 3 podem ajudar a fazer o pelo do seu animal de estimação brilhante. Você pode encontrar suplementos em sua lojalocal , ou você pode adicionar alimentos para animais de estimação de sua dieta em casa.Ovos crus são uma boa fonte de ácidos graxos, mas tome cuidado ao alimentar seu pet com comidas cruas, que muitas vezes podem levar a salmonela.
  • Água, água, água! Seu cão não vai conseguir um pêlo brilhante, se ele não tem a pele saudável, a água é essencial para um cão saudável. Certifique-se que o seu cão tem acesso a água potável a qualquer hora que ele quiser. Se você mantem o seu animal de estimação dentro ou fora, previna-se e tenha várias tigelas de água. Se uma derrama ou ele bebe tudo, então ele ainda terá acesso à outra fonte de água. Limpe sua tigela de água com freqüência para evitar o crescimento de bactérias, e certifique-se de encher as tigelas com água várias vezes ao dia.
  • Exercícios é uma das coisas mais importantes que seu cão precisa. No exercício ele recebe oxigênio através do bombeamento de sangue. Oxigênio contribui para uma pele saudável. Exercícios também irão manter seu cão mais feliz. Ele vai desejar o tempo gasto andando ou correndo ou brincando com você, e ele será um cão mais saudável em troca.
  • Escove periodicamente. Você não vai acreditar o quanto a escovação diária pode afetar o bem-estar do seu cão física e mentalmente. Escovar muitas vezes pode tomar o lugar de um banho. Também livrar dos pelos indesejáveis que pegam na pelagem. Quando o pelo morto extra sair, então a pelagem do seu cão vai ficar mais brilhante. Escovar não tira da pele do seu cão os seus óleos naturais, por isso é uma grande alternativa para a lavagem.
  • Rotineiramente, dê banhos. No entanto, banhar seu cão com muita frequência vai realmente causar danos a pelagem. Irá retirar o óleo da sua pele, deixando a sua pele coçando e os pelos quebradiços. Normalmente, um cão não deve ser banhado mais de duas vezes por mês, mas isso depende da raça. Se a raça exige tratamentos frequentes, então ele pode ter mais de dois banhos por mês. Se você banhar seu cão regularmente, então invista em um xampu de qualidade. Um bom xampu, não estragará o cabelo dele. Em vez disso, ele irá condicioná-lo. Há também xampus para pets que podem acrescentar brilho a pelagem.
  • Não espere que o pelo de seu animal de estimação se torne brilhante da noite para o dia! Você pode ajudar o seu cão, certificando-se que ele fique saudável. Um cão saudável tem uma pele saudável, o que leva a um pêlo brilhante. Ele precisa comer alimentos de qualidade, junto com muita água. O exercício também é importante para sua saúde. Não banhe seu cão com frequência. Em vez disso, escove os cabelos diariamente para se livrar da pelagem extra e sujeira. Com um pouco de paciência, seu pelo vai ser brilhante!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Como escovar os dentes de um cachorro


Você deve começar a escovar os dentes do seu cão o mais cedo possível, para que ele se acostume com isso. Seu cachorro precisa saber que pode confiar quando seus dedos estão na boca dele. Isso levará tempo e paciência, mas vai ficar cada vez mais fácil de se fazer. Pode ser mais fácil se você ensinar seu cão a se sentar antes de tentar escovar os dentes; dessa forma ele não vai se deslocar enquanto você o faz. Veja como escovar os dentes de seu cão:
  1. Esfregue os dentes de seu cão. A primeira vez que você fizer isso, não use creme dental. Esfregue os dedos pela boca do cachorro e sobre os dentes, se ele permitir. Não use pasta de dentes humana, isso fará seu cão ficar doente. Só passe apenas um minuto fazendo isso todas as vezes que o fizer. Você não quer ensiná-lo que escovar os dentes é chato.
  2. Continue o trabalho. Quando ele estiver acostumado a isso, comece a enrolar em seu dedo uma gaze estéril com um pouco de pasta de dente canina. Quando ele ficar acostumado a você esfregando os dentes dele com o dedo, use uma escova de borracha para animais da mesma forma.
  3. Comece usando uma escova de dentes. Quando ele estiver confortável com a idéia, tente usar uma escova de dentes canina. Permita a ele observar o objeto por um minuto antes de pô-lo em sua boca. Deixe ele lamber a pasta de dente, se quiser.
  4. Escove os dentes com uma escova de dentes.
  5. Verifique os dentes dele. Ao final de cada sessão, verifique se os dentes não tem tártaro, dentes lascados ou gengivas inflamadas. Certifique-se de contar isso ao veterinário. Mesmo que você tenha escovado bem os dentes dele, seu cão pode precisar de uma limpeza profissional.
  6. Dê uma recompensa. Após cada sessão de escovação dentária, recompense seu cão com elogios e pequenos petiscos. Isto irá ajudá-lo associar a recompensa aos seus dentes escovados. Quando ele perceber que não vai se machucar e não é uma punição, ele não vai lutar ao você tentar escovar os dentes dele. Petiscos duros e crocantes podem até mesmo ajudar a combater o tártaro.
O atendimento odontológico é uma tarefa importante quando se cuida de um cachorro, mas muitas vezes é esquecido. Cães podem ter cáries ou outros problemas dentários como seres humanos.

Como fazer uma casa de cachorro


Construir uma casa de cachorro fornece a ele um abrigo ao ar livre. A casa providencia sombra no verão, proteção contra a chuva ou neve durante o tempo ruim e simplesmente um local para o seu cão relaxar em qualquer época do ano. Antes de tentar construir uma casa de cachorro, você deve considerar um número de fatores, incluindo os seguintes:
  • Tamanho do cão.
  • Propósito da casa de cachorro.
  • Restrições de espaço.
  • Localização da casa de cachorro.
  • Clima do local.
  • Orçamento do projeto.
Todos estes fatores são importantes porque eles irão ajudá-lo a determinar o tamanho da casa de cachorro que você irá construir, os materiais que irá usar na construção e outras considerações tais como a disposição da casa de cachorro depois de construída. Depois que você tomar todas estas decisões, é hora de começar seu projeto.  
Mesmo que você nunca tenha completado um projeto desta natureza, com algumas simples direções e um pouco de conhecimento sobre o trabalho com madeira você pode construir sua própria casa de cachorro para o seu companheiro canino. Os seguintes passos irão guiá-lo através do processo de construção de uma casa de cachorro. 
  1. Planejar o seu projeto é o primeiro passo no processo de desenho. Você já considerou um número de fatores que irão ajudá-lo a determinar o tamanho, forma e materiais que quer usar no seu projeto. Você pode usar esta informação para mapear o seu projeto em termos de dimensões. Quando você treina um cão a ficar numa gaiola, é recomendável que use uma gaiola que tenha apenas tamanho suficiente para que o cão fique de pé, se vire e deite, mas uma casa de cachorro deve ser consideravelmente maior do que isto porque uma casa de cachorro é usada tanto para abrigo como para recreação do cão. Considere selecionar um tamanho de gaiola apropriado para adestramento do seu cão e ir aumentando estas medidas levemente para dar ao cão mais espaço para descansar. O tamanho da casa de cachorro que você construir deve ser grande o suficiente para acomodar seu cão no tamanho adulto. Se seu cão é um filhote pode ser melhor esperar até que ele cresça ou construir a casa de cachorro para acomodar o tamanho máximo atingido pela raça do cão.
  2. Assim que você determinar as dimensões da sua casa de cachorro, é hora de começar a construção. Na maioria dos casos, a madeira é um material apropriado para uma casa de cachorro e para os propósitos deste artigo nós presumimos que a casa de cachorro será construída com madeira.
  3. Estrutura do piso: a estrutura do piso pode ser construída por pedaços de 2x4 de madeira autoclavada. As peças serão medidas e cortadas para criar uma base do tamanho desejado, e vigas devem ser incluídas quando necessário. Para casas de cachorro maiores isto pode incluir vigas a cada 16 polegadas. Observe que a madeira autoclavada não deve ser utilizada em locais onde o cão possa mastigar a madeira, visto que ela contém químicos que podem ser nocivos para o cão. Qualquer estrutura que não será coberta por uma camada de madeira não tratada não deve utilizar madeira autoclavada. A armação do piso pode então ser coberta com madeira compensada. Uma madeira compensada mais grossa, como, por exemplo, 1/2" de espessura, pode ser necessária para cães maiores, mas uma espessura de 3/8" é aceitável para raças menores.
  4. Estrutura das paredes lateral e traseira: a estrutura para as paredes laterais e a traseira pode ser criada por pedaços de madeira de 2x2 criando uma forma quadrada ou retangular. Novamente, montantes podem ser colocados a cada 16 polegadas ao longo da estrutura se necessário.
  5. Estrutura frontal: a estrutura frontal da casa de cachorro inclui tipicamente a entrada para o cão. Esta estrutura é composta novamente por madeira de 2x2 e pode consistir em uma peça horizontal e dois elementos verticais para formar a entrada. Uma alternativa é substituir esta peça pela estrutura de uma parede lateral e uma das paredes laterais pode servir como entrada.
  6. Reunindo a estrutura: Assim que a estrutura estiver completa, junte ao sistema de piso. Parafusos e pregos de madeira podem ser utilizados para conectar cada elemento ao piso e suportes em forma de L juntamente com parafusos e pregos podem ser utilizados para unir as seções uma à outra.
  7. Vigas do telhado: as vigas do telhado podem ser colocadas a um ângulo de 30° para garantir que a chuva irá correr adequadamente para fora do telhado da casa de cachorro. Estas vigas podem ser entalhadas precisamente para que fiquem firmes no topo das estruturas das paredes.
  8. Tapume: madeira compensada de 3/8" de espessura pode ser utilizada para as paredes e o telhado. O tapume deve ser cortado precisamente para garantir que não haja brechas na estrutura e pode ser pregado diretamente à armação.
  9. Telhado: madeira compensada de 3/8" de espessura também pode ser utilizada para o telhado. Assim como com o tapume, o telhado pode ser pregado diretamente nas vigas do telhado. Apesar de a madeira ser suficiente, telhas ou outros elementos decorativos também podem ser adicionados se desejado.
  10. Terminando a casa de cachorro: a aparência de uma casa de cachorro é principalmente uma questão de preferência pessoal, mas deve-se ter cuidado para garantir que todos os materiais utilizados na pintura ou tratamento da casa não sejam tóxicos para o seu cão. Se você tem alguma dúvida em relação ao conteúdo de uma tinta ou tratamento, entre em contato com especialistas, como um centro de controle de venenos que possa ajudá-lo a determinar se a substância é segura ou não.
Cuidado:
      Telhas podem não ser uma boa idéia se o seu cão gosta de descansar no telhado; elas ficam muito quentes no calor.
Lembre-se:
      A madeira autoclavada é tóxica e não deve ser colocada onde seu cão possa mastigá-la.